Raygun, uma b-girl australiana que se tornou viral nos Jogos Olímpicos de Paris-2042, anunciou que não competirá mais no cenário de breaking. Após o lançamento de um campeonato de dança nas redes sociais, Rachael Gunn, conhecida como Raygun, compartilhou em entrevista à rádio 2Day FM que sua decisão foi influenciada pela crescente exposição e teorias conspiratórias em torno de sua imagem. Segundo ela, o desejo inicial era continuar competindo após os Jogos, mas o impacto da popularidade e as especulações sobre sua vida pessoal afetaram seu desejo de permanecer em batalhas de alto nível.
Raygun relatou que o processo de lidar com interpretações e expectativas do público se tornou desafiador, ao ponto de afastá-la do meio competitivo. A dançarina afirmou que as teorias conspiratórias em relação à sua vida e carreira causaram desconforto, especialmente por não ter controle sobre a forma como sua imagem era percebida. Essa situação trouxe dúvidas sobre sua permanência nas competições, levando-a a optar por um distanciamento das batalhas e do ambiente olímpico.
Apesar do afastamento, Raygun esclareceu que não deixará a dança. Ela pretende continuar explorando o breaking em ambientes mais intimistas e colaborando com performances na comunidade, longe das competições de elite e das pressões do cenário olímpico. O breaking, que foi adicionado aos Jogos em 2024, já não consta na lista de modalidades para a próxima Olimpíada de Los Angeles-2028, o que contribuiu para sua decisão de focar em atividades menos expostas e de maior conexão pessoal.