Após conquistar o apoio de partidos como PT, MDB e PL em um único dia, o deputado Hugo Motta, do Republicanos, se posiciona como candidato favorito à presidência da Câmara dos Deputados. As atenções agora se voltam para as negociações envolvendo PSD e União Brasil, que podem optar por retirar suas candidaturas para garantir maior influência na distribuição de cargos na Mesa Diretora. A desistência de um desses partidos pode resultar em uma vantagem significativa nas futuras decisões legislativas.
Os líderes do União Brasil e do PSD já reconhecem a força crescente de Motta e, conforme as avaliações recentes, a possibilidade de enfrentá-lo se torna cada vez mais desafiadora. A estratégia de ambos os partidos, em vez de prosseguir com a disputa, é buscar garantir posições de destaque que favoreçam suas agendas políticas dentro da Casa.
Por outro lado, o governo pode intervir para apaziguar tensões internas no União Brasil e no PSD, explorando a oferta de ministérios e outras posições importantes como forma de estimular a unidade e cooperação. Este movimento, além de fortalecer a base governista, pode facilitar a governabilidade em um cenário político marcado por intensas rivalidades e necessidades de alianças estratégicas.