Um ciclone extratropical começará a se formar entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul a partir de quarta-feira (23), com efeitos sendo sentidos a partir da madrugada de quinta-feira (24). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que rajadas de vento podem superar os 100 km/h, além de fortes chuvas na região Sul do Brasil. Esse fenômeno é causado pelo contraste de temperaturas de massas de ar, e sua formação já era prevista pelos modelos meteorológicos. O ciclone avançará para o oceano após afetar a região, seguindo uma frente fria que se estenderá ao Sudeste, atingindo estados como São Paulo.
O ciclone deve trazer mais ventos do que chuvas, segundo meteorologistas, e sua intensidade é considerada menor em comparação com um evento similar ocorrido em outubro. As áreas mais afetadas serão as fronteiriças com o Uruguai, Argentina e Paraguai, onde os ventos poderão variar entre 50 km/h e 70 km/h, com rajadas mais fortes nas regiões mais impactadas. O sistema meteorológico é típico de latitudes médias e está associado a movimentos verticais do ar, resultando em condições de tempo instável.
Os ciclones extratropicais são fenômenos mais comuns do que se imagina e estão frequentemente ligados à passagem de frentes frias pelo Brasil. Existem três tipos principais de ciclones: tropicais, extratropicais e subtropicais. O entendimento de como esses sistemas se formam é crucial para a previsão do tempo, pois a pressão atmosférica desempenha um papel fundamental na criação dessas condições climáticas. As informações sobre a formação e os impactos do ciclone são importantes para preparar a população para os possíveis riscos associados ao fenômeno.