O México estabelecerá a partir de 1º de outubro de 2025 uma nova regra que obriga os bancos a disponibilizarem em seus canais digitais a opção para que cada cliente defina um Montante Transacional do Usuário (MTU). Essa medida, impulsionada pela Comissão Nacional Bancária e de Valores (CNBV), tem como objetivo reduzir fraudes e o roubo de identidade em transferências eletrônicas. Os clientes terão até 1º de janeiro de 2026 para configurar seus limites; caso contrário, o banco aplicará automaticamente um teto baseado no histórico transacional.
O MTU funcionará como um limite máximo para transferências realizadas via SPEI, pagamentos com CoDi e Dimo, abrangendo operações digitais bancárias. A regra não se aplica a operações em agências físicas, pagamentos com cartão, pessoas jurídicas ou transferências entre contas do mesmo titular. Instituições como HSBC, Santander e BBVA já começaram a implementar essa funcionalidade, enquanto fintechs permanecem fora da regulação por enquanto, embora algumas estejam desenvolvendo recursos similares.
Mais do que uma medida operacional, o MTU representa um avanço na segurança da banca digital mexicana, oferecendo maior controle aos usuários sobre sua exposição ao risco financeiro. A iniciativa surge diante do aumento das fraudes eletrônicas e acompanha a digitalização crescente do sistema financeiro no país, beneficiando tanto pessoas físicas quanto empresas.