As autoridades brasileiras demonstraram empenho em agir de forma coordenada e rápida contra o grave problema da contaminação por metanol em bebidas destiladas, que já resultou em três mortes e intoxicação de dez pessoas. Em entrevista coletiva realizada em 30 de setembro de 2025, os ministros da Justiça, da Saúde e o diretor-geral da Polícia Federal reconheceram que ainda há muitas lacunas no conhecimento sobre esse crime, dificultando a ação imediata.
A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar possíveis conexões com o crime organizado, especialmente grupos já investigados por uso ilegal de metanol em combustíveis. Paralelamente, o Ministério da Saúde está disponibilizando informações estratégicas para a rede pública, visando a elaboração rápida de protocolos de atendimento às vítimas. Contudo, a origem do metanol e os tipos específicos de bebidas contaminadas permanecem desconhecidos, ampliando os riscos à saúde pública.
Diante desse cenário, especialistas e autoridades reforçam a necessidade de acelerar as investigações e rastrear a cadeia do metanol, como já ocorreu em outras operações contra crimes financeiros. A ação rápida é fundamental para conter a circulação das bebidas adulteradas e evitar novas vítimas, protegendo a população e fortalecendo a resposta do governo ao problema.