O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou em 29 de setembro de 2025 um plano de paz para encerrar a guerra em Gaza, contando com o apoio do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O documento, composto por 20 pontos, propõe um cessar-fogo imediato, a troca de reféns mantidos pelo Hamas por prisioneiros palestinos em Israel, a retirada gradual das tropas israelenses de Gaza, o desarmamento do Hamas e a formação de um governo de transição liderado por um organismo internacional.
Líderes mundiais da Europa, Ásia e América manifestaram apoio à iniciativa americana. O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, destacou a importância da libertação imediata dos reféns e da entrega de ajuda humanitária. O primeiro-ministro da Holanda, Dick Schoof, reforçou que o cessar-fogo e o acesso seguro à ajuda são essenciais para avançar na solução de dois Estados. Na Espanha, Pedro Sánchez saudou o fim da violência e a coexistência pacífica entre Israel e Palestina. O presidente turco Recep Tayyip Erdogan elogiou os esforços dos EUA para interromper o derramamento de sangue. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, também defendeu a paz duradoura baseada na solução de dois Estados.
O Hamas ainda não confirmou se aceitará o plano, afirmando que analisará a proposta “de boa-fé”. A resposta do grupo é crucial para o sucesso da iniciativa e para a possibilidade de um cessar-fogo duradouro. A comunidade internacional acompanha com atenção os próximos passos, que podem influenciar significativamente a estabilidade regional e permitir o avanço da ajuda humanitária à população civil em Gaza.