Em artigo publicado em 30 de setembro de 2025, o autor analisa o sistema partidário brasileiro, destacando a frequente troca de filiações por políticos em busca de mandatos eletivos. Ele ressalta que, nas democracias minimamente respeitáveis, os partidos políticos funcionam como escolas políticas, mas no Brasil, muitos partidos servem apenas aos interesses pessoais de candidatos oportunistas.
O texto cita exemplos como o ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi filiado a nove partidos diferentes, e Ciro Gomes, que passou por uma dezena de legendas. O autor critica a falta de credibilidade dos partidos PRN e PSL, que chegaram à presidência da República, mas hoje estão extintos. Diferentemente das democracias dos EUA e Reino Unido, onde há barreiras para evitar candidaturas oportunistas, o Brasil possui mais de 20 partidos representados nas casas legislativas e executivas, dificultando a governabilidade.
Para enfrentar essa realidade, o autor defende a implementação de cláusulas de barreira que impeçam candidaturas oportunistas e fortaleçam os partidos como verdadeiras escolas políticas. Ele conclui que o atual sistema partidário deve ser reformado para garantir maior governabilidade e consolidar a democracia no país.