Com menos de 24 horas para evitar uma paralisação do governo federal, republicanos e democratas no Senado dos Estados Unidos permanecem travados em um impasse nas negociações orçamentárias. Após uma reunião decisiva na Casa Branca entre o presidente Donald Trump e líderes do Congresso, não houve avanços, e o vice-presidente J.D. Vance atribuiu a responsabilidade aos democratas, enquanto o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, condiciona seu apoio a garantias específicas, como a extensão dos créditos fiscais do Obamacare.
A última paralisação ocorreu entre 22 de dezembro de 2018 e 25 de janeiro de 2019, durante o primeiro mandato de Trump, totalizando 34 dias e tornando-se a mais longa da história dos EUA. O impasse foi causado pela recusa dos democratas em aprovar os US$ 5,7 bilhões solicitados para a construção do muro na fronteira com o México. Essa interrupção suspendeu serviços federais essenciais e deixou centenas de milhares de funcionários públicos sem pagamento.
O episódio evidenciou as dificuldades políticas para aprovar o orçamento federal e os riscos que uma nova paralisação pode trazer para a administração pública e para a população. Com o prazo final se aproximando, cresce a pressão para que as partes cheguem a um acordo que evite a suspensão dos serviços governamentais.