Maria, um macaco-prego, foi encontrada ferida em um dos bairros mais valorizados do Rio de Janeiro, após ser baleada na coluna vertebral, o que a deixou paralisada da cintura para baixo. Inicialmente, os médicos suspeitaram de eletrocussão ou ataque de cachorro, mas exames revelaram a verdadeira causa: um disparo de arma de fogo. Este caso é apenas um entre muitos atendidos pelo Instituto Vida Livre, que tem tratado uma variedade de animais silvestres feridos por balas na cidade.
O Rio de Janeiro enfrenta uma escalada preocupante da violência armada, que afeta não só a população humana, mas também a fauna local. Desde macacos-prego até gaviões-de-penacho, diversos animais têm sido vítimas dessa barbárie urbana. O Instituto Vida Livre atua no resgate e tratamento desses animais, destacando a extensão do problema e a necessidade urgente de medidas para conter o avanço da criminalidade e proteger o meio ambiente.
O impacto dessa violência ultrapassa as fronteiras da segurança pública, atingindo diretamente o equilíbrio ecológico e a biodiversidade da região. A situação demanda atenção das autoridades e da sociedade para implementar políticas integradas que considerem a proteção dos animais silvestres como parte da luta contra a criminalidade. Caso contrário, a barbárie continuará a comprometer tanto vidas humanas quanto a fauna carioca.
