As contas públicas brasileiras registraram um déficit primário de R$ 17,3 bilhões em agosto de 2025, conforme divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira (30). Esse resultado indica que as receitas tributárias ficaram abaixo das despesas do setor público consolidado, que inclui governo federal, estados, municípios e empresas estatais. Apesar do déficit, a dívida pública consolidada manteve-se estável em 77,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Em comparação com agosto do ano anterior, quando o déficit foi de R$ 21,4 bilhões, houve uma melhora significativa. Este é o melhor desempenho para o mês desde 2022, quando foi registrado um superávit primário de R$ 10,7 bilhões. Os números divulgados não foram ajustados pela inflação, o que reforça a importância da análise cuidadosa dos dados para avaliar a saúde fiscal do país.
A estabilidade da dívida pública e a redução do déficit primário indicam avanços no controle das contas públicas brasileiras. No entanto, o cenário ainda apresenta desafios para alcançar o equilíbrio fiscal sustentável. Autoridades e investidores acompanham atentamente esses indicadores, que são fundamentais para as decisões econômicas e políticas futuras.