A Justiça do Trabalho determinou que o Bradesco pague mais de R$ 1 milhão a um funcionário após 30 anos de trabalho e diagnóstico de LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). A decisão reconheceu a doença como ocupacional e fixou uma indenização em parcela única, acompanhada de pensão vitalícia.
O caso evidencia a responsabilidade da instituição financeira em relação às condições laborais que contribuíram para o desenvolvimento da doença. O trabalhador, que atuou por três décadas no banco, comprovou o nexo causal entre suas atividades e o problema de saúde, o que fundamentou a condenação. A sentença reforça a necessidade de medidas preventivas para evitar doenças relacionadas ao trabalho.
Além da reparação financeira, a decisão pode servir como precedente para outros processos envolvendo doenças ocupacionais, estimulando maior rigor na fiscalização das condições de trabalho. O veredito também destaca o papel da Justiça do Trabalho na proteção dos direitos dos empregados, especialmente em casos que envolvem saúde e segurança no ambiente profissional.
