O secretário de Energia dos Estados Unidos, Chris Wright, anunciou em 29 de setembro uma iniciativa governamental para impulsionar o uso e a produção de carvão no país. O programa prevê um investimento total de US$ 625 milhões, incluindo US$ 350 milhões para modernização das usinas, US$ 175 milhões para projetos voltados a comunidades rurais e US$ 100 milhões para tornar as plantas existentes mais limpas e eficientes. A ação visa reverter políticas anteriores que reduziram a participação do carvão na matriz energética americana.
Nos últimos anos, estados liderados por democratas, como Califórnia, Nova York e Nova Jersey, adotaram políticas que restringem o uso do gás natural e priorizam fontes renováveis intermitentes, elevando os custos da eletricidade para os consumidores. Enquanto isso, os preços da energia elétrica nos EUA aumentaram mais de 90% nas últimas duas décadas. O governo Trump defende uma estratégia energética diversificada que inclui petróleo, gás natural, energia nuclear e carvão para atender à crescente demanda impulsionada por tecnologias emergentes como a inteligência artificial.
Além de fortalecer a segurança energética interna, o governo busca ampliar a exportação de carvão e apoiar a reindustrialização do país. A iniciativa também reduz barreiras regulatórias para mineração em terras federais e mantém usinas que estavam programadas para fechamento. Essa estratégia contrasta com a postura de outros países, como a China, que investem massivamente em usinas a carvão, destacando um debate global sobre custos, sustentabilidade e competitividade econômica.
Governo Trump investe US$ 625 milhões para reativar usinas de carvão nos EUA
