O petróleo originário do Curdistão, região semi-autônoma localizada no norte do Iraque, voltou a ser exportado após mais de dois anos de paralisação. A matéria-prima é transportada por um oleoduto que liga o Curdistão ao porto de Ceyhan, na Turquia, principal ponto de escoamento para o mercado internacional. Essa retomada ocorreu em um momento em que as cotações do petróleo oscilam entre US$ 60 e US$ 70 por barril.
A interrupção das exportações por mais de dois anos havia reduzido a oferta da commodity no mercado global, contribuindo para a estabilidade dos preços. Com a reabertura do oleoduto, o volume de petróleo disponível aumentou significativamente, pressionando para baixo as cotações internacionais. O Curdistão, como importante produtor regional, exerce influência direta sobre o equilíbrio do mercado energético.
Essa nova dinâmica pode provocar desdobramentos econômicos relevantes, tanto para países produtores quanto consumidores. A maior oferta tende a manter os preços sob pressão, o que pode afetar receitas e estratégias de produção globais. Além disso, reforça o papel estratégico do Curdistão no contexto geopolítico e energético mundial.