A proposta de revisão do estatuto do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentada em setembro de 2025, desencadeou uma nova crise interna na instituição. A gestão do economista Márcio Pochmann, presidente do órgão, está no centro das discussões que ocorrem na sede do IBGE, em Brasília.
O projeto de alteração busca modificar a estrutura administrativa e os processos decisórios do instituto, provocando resistência entre servidores e especialistas. Críticos alertam para possíveis impactos negativos na autonomia técnica e na qualidade dos dados produzidos pelo IBGE, essenciais para o acompanhamento da economia e das condições sociais brasileiras.
Essa crise pode comprometer a credibilidade do IBGE e a confiança nos indicadores oficiais utilizados por governos, empresas e pesquisadores. O debate exige atenção das autoridades para assegurar transparência e estabilidade institucional, com reflexos diretos nas políticas públicas e na tomada de decisões econômicas no país.