O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciaram nesta segunda-feira (29) um plano de paz para a Faixa de Gaza. A proposta, elaborada com a contribuição de países árabes e europeus, prevê a suspensão imediata dos ataques, a libertação dos reféns e prisioneiros palestinos, além da formação de um governo de transição que será supervisionado por um Conselho da Paz liderado por Trump.
O plano detalha a anistia para integrantes do Hamas que aderirem à paz e entregarem suas armas, a destruição da infraestrutura do grupo terrorista e o envio de uma força militar internacional para garantir a segurança em Gaza. Também está prevista a retirada gradual das tropas israelenses, a entrada massiva de ajuda humanitária e investimentos na reconstrução da região. Países árabes como Arábia Saudita, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Egito e Catar manifestaram apoio ao acordo.
O Hamas ainda avalia os termos da proposta, enquanto o presidente americano advertiu que, em caso de rejeição, Israel contará com total apoio para eliminar o grupo. A iniciativa pode abrir caminho para a criação de um Estado palestino após reformas na Autoridade Palestina, representando um passo significativo para o fim do conflito e a estabilidade regional.