O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou recentemente sua intenção de impor uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora do país. A declaração foi feita em sua rede social Truth Social, onde afirmou que o setor cinematográfico americano foi prejudicado por produções estrangeiras, sem detalhar como a medida seria aplicada legalmente. Até o momento, a Casa Branca e grandes estúdios como Warner Bros Discovery, Paramount Skydance e Netflix não comentaram o assunto.
A indústria cinematográfica americana depende cada vez mais de coproduções internacionais e centros de filmagem no exterior, como Canadá, Reino Unido e Austrália, que oferecem incentivos fiscais para produções de alto orçamento. Analistas alertam que a tarifa pode elevar os custos das produções, repassados ao público, além de ameaçar milhares de empregos americanos ligados a efeitos visuais, equipes técnicas e produção coordenada globalmente. Sindicatos e associações do setor defendem incentivos fiscais domésticos para proteger empregos e manter a competitividade.
A proposta de Trump coloca em risco o modelo de negócios global da indústria cinematográfica dos EUA, podendo afetar acordos comerciais e a economia do setor audiovisual. A medida aumenta a incerteza sobre o futuro das coproduções internacionais e pode elevar os preços para os consumidores, gerando preocupações entre executivos e trabalhadores do setor.