Edson Fachin assumiu em 29 de setembro de 2025 a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em seu primeiro anúncio oficial, o ministro propôs a criação de uma rede nacional de juízes criminais específicos para atuar exclusivamente em processos envolvendo organizações criminosas. A iniciativa, que será estudada pelo CNJ, busca aprimorar a especialização e a eficiência no julgamento desses casos complexos.
A proposta surge em um contexto de crescente preocupação com a atuação de grupos criminosos organizados no país, que desafiam o sistema judiciário pela complexidade e volume de processos. Fachin destacou que a especialização dos magistrados pode contribuir para decisões mais rápidas e coerentes, além de fortalecer o combate à criminalidade organizada. O CNJ deverá conduzir estudos para viabilizar essa estruturação e definir critérios para a seleção dos juízes.
Caso implementada, a rede nacional de juízes criminais especializados poderá representar um avanço significativo na resposta judicial contra organizações criminosas, promovendo maior uniformidade nas decisões e agilidade processual. A medida também pode influenciar políticas públicas de segurança e justiça, reforçando o papel do Judiciário no enfrentamento da criminalidade complexa no Brasil.