A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) deve ser privatizada até o final do primeiro trimestre de 2026, anunciou o governo do estado. A expectativa é que o modelo de venda seja definido até novembro deste ano, abrindo caminho para a transferência da gestão da empresa ao setor privado. Apesar da privatização, o governo estadual pretende manter o poder de veto sobre decisões estratégicas da companhia, garantindo influência nas diretrizes futuras.
A Copasa é responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto em Minas Gerais, atendendo milhões de habitantes. A privatização faz parte de um esforço do governo para modernizar a gestão dos serviços públicos e atrair investimentos, alinhando-se a uma tendência nacional de desestatização em setores essenciais. O processo será acompanhado de perto por investidores e pela sociedade, dada a importância dos serviços prestados.
A manutenção do poder de veto pelo governo indica uma tentativa de equilibrar a abertura ao capital privado com a preservação do interesse público. Essa medida pode impactar a governança da empresa e as futuras políticas tarifárias e operacionais. A privatização da Copasa representa um marco na política estadual de saneamento e poderá influenciar modelos semelhantes em outras regiões do país.