Um relatório recente indica que o consumo de cerveja entre jovens de 18 a 24 anos no Brasil caiu de 10,7% para 8,1% desde o período pré-pandemia. Embora menos jovens estejam bebendo com frequência, aqueles que consomem álcool tendem a exagerar, com um aumento no consumo abusivo, que subiu de 25,8% em 2022 para 32,6% em 2023. Essa mudança nos hábitos é acompanhada por uma crescente preocupação com saúde e estética, refletindo uma transformação no mercado de bebidas.
A pesquisa da MindMiners aponta que 55% da geração Z no Brasil não consome álcool, citando motivos como aversão aos efeitos e ao sabor. Entre os que bebem, 33% reduziram a ingestão nos últimos anos, priorizando saúde e bem-estar. O estudo Brand Footprint Brasil 2025 revela que o país perdeu 1,1 milhão de consumidores de cerveja entre agosto e dezembro de 2024 em comparação ao ano anterior, com millennials e outras gerações dominando o consumo.
As cervejarias estão se adaptando a essa nova realidade, investindo em versões sem álcool e diversificando suas ofertas. O consumo de cervejas sem álcool cresceu 388% entre 2018 e 2023, e as projeções indicam que esse segmento pode ultrapassar 1 bilhão de litros até o fim da década. As marcas precisam entender e se adaptar rapidamente às novas demandas dos jovens para não perder espaço em um mercado em rápida transformação.