Um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) revela que mais de 150 empresas, incluindo plataformas como Airbnb e Booking.com, operam em assentamentos israelenses na Cisjordânia, considerados ilegais sob o direito internacional. A lista, atualizada pela primeira vez desde 2023, inclui gigantes do setor de tecnologia e destaca a responsabilidade dessas empresas em relação aos direitos humanos dos palestinos. A porta-voz do ACNUDH, Ravina Shamdasani, enfatizou que as empresas devem garantir que suas atividades não contribuam para abusos de direitos humanos e pediu que tomem medidas adequadas para lidar com os impactos negativos de suas operações. Enquanto isso, Israel rejeita as alegações da ONU, afirmando que a lista é uma tentativa de difamar negócios que atuam legalmente na região. A crescente pressão sobre essas empresas ocorre em meio ao aumento das tensões na Cisjordânia e à expansão dos assentamentos israelenses desde a Guerra dos Seis Dias em 1967.