Um laudo pericial confirmou que a morte do menino João Victor Gontijo Oliveira, de 10 anos, foi causada por eletrocução em Anápolis, Goiás, no dia 19 de setembro. O acidente ocorreu quando ele tocou em um cabo de telefonia que estava energizado de forma irregular, instalado em local proibido, próximo a uma luminária pública. A investigação da Polícia Civil, sob a responsabilidade da delegada Aline Lopes, apura as circunstâncias do acidente e busca identificar a empresa responsável pela instalação do cabo.
O laudo pericial concluiu que o cabo de telefonia estava instalado incorretamente e não possuía a identificação obrigatória. Um curto-circuito na luminária pública energizou o cabo, que se partiu e ficou em contato com o solo, resultando no choque elétrico fatal. A delegada informou que uma perícia complementar foi solicitada para esclarecer dúvidas remanescentes e que as investigações continuam para descobrir quem realizou a instalação irregular.
A tragédia gerou comoção na comunidade e levou à aprovação de um projeto de lei pela Prefeitura de Anápolis, estabelecendo regras mais severas para o cabeamento em postes urbanos, batizada de Lei João Victor. A Escola Municipal Rosevir Ribeiro de Paiva, onde o menino estudava, também prestou homenagens à sua memória. As investigações incluem vistorias nos postes da região e cruzamento de dados de licenciamento para identificar as empresas autorizadas a operar no local.