Um ataque russo em Kiev neste domingo (28) resultou na morte de pelo menos quatro pessoas, incluindo uma menina de 12 anos. O bombardeio, que durou várias horas e utilizou centenas de drones e mísseis, levou a Polônia a reforçar a proteção de seu espaço aéreo, após a Otan acusar Moscou de violar suas fronteiras. As autoridades ucranianas relataram ainda 27 feridos na capital e em outras regiões, enquanto o presidente Volodimir Zelensky clamou por maior pressão internacional contra a Rússia.
O ataque foi justificado pela Rússia como uma ação direcionada a “empresas do complexo militar-industrial ucraniano”. Em resposta, as forças armadas polonesas posicionaram caças em alerta máximo, destacando a crescente preocupação com as incursões russas no espaço aéreo europeu. O Estado-Maior ucraniano informou que 643 drones e mísseis foram lançados, enquanto o Ministério da Defesa russo afirmou ter derrubado 41 drones ucranianos durante a noite.
As tensões aumentam à medida que os esforços diplomáticos para encerrar o conflito estagnam. Zelensky recebeu recentemente um sistema de mísseis de defesa aérea Patriot dos Estados Unidos, enquanto a Rússia nega qualquer intenção de atacar países da Otan. A situação permanece crítica, com a Otan reforçando sua vigilância na região do Báltico após relatos de intrusões de drones em seu espaço aéreo.