Neste domingo, o Hamas informou que perdeu contato com dois reféns, Matan Angrest e Omri Miran, durante os intensos bombardeios israelenses na Cidade de Gaza. As Brigadas al-Qassam exigiram que Israel suspendesse os ataques aéreos por 24 horas para garantir a segurança dos reféns. A ofensiva israelense, que começou em 16 de setembro, é parte de uma estratégia para tomar toda a Faixa de Gaza, onde o Hamas é considerado uma ameaça significativa.
A operação terrestre foi precedida por um cerco de bombardeios diários que devastaram a infraestrutura da Cidade de Gaza, levando milhares de civis a evacuar novamente. O governo israelense, liderado por Benjamin Netanyahu, acusa o Hamas de usar prédios residenciais como bases operacionais, justificando assim os ataques. A situação humanitária na região se deteriora rapidamente, com relatos de mais de 63 mil palestinos mortos desde o início do conflito em outubro de 2023.
As implicações da escalada do conflito são profundas, com a comunidade internacional expressando preocupação sobre o impacto humanitário e a possibilidade de um cessar-fogo. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou apoio à operação israelense, enquanto o Catar tenta mediar um acordo. A guerra entre Israel e o Hamas continua a gerar tensões regionais e internacionais, complicando ainda mais a busca por uma solução pacífica.