O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou neste domingo que existe uma “chance real de grandeza no Oriente Médio”, sem entrar em detalhes sobre as negociações em andamento para encerrar a guerra em Gaza. Em postagens na plataforma Truth Social, Trump instou o Hamas a aceitar um acordo para a libertação de reféns, ressaltando que Israel já aceitou suas condições. O governo americano tem atuado como mediador nas conversas de cessar-fogo, que ainda se encontram em um impasse.
Durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou que seu país continuará os ataques à Faixa de Gaza até que seus objetivos sejam alcançados. Em um discurso provocativo, Netanyahu rejeitou a pressão internacional e negou acusações sobre a morte de civis e a crise humanitária em Gaza. Sua fala foi recebida com vaias e protestos, com várias delegações, incluindo a do Brasil, deixando o plenário antes do término de sua apresentação.
As declarações de Trump e Netanyahu refletem as tensões persistentes na região e as complexas dinâmicas das negociações de paz. A insistência de Trump em um acordo pode indicar uma tentativa de revitalizar sua imagem política, enquanto Netanyahu enfrenta crescente oposição internacional. O futuro das negociações entre Israel e Hamas permanece incerto, com implicações significativas para a estabilidade no Oriente Médio.