A primavera, que começou oficialmente em 22 de setembro, traz consigo um aumento significativo nos casos de alergias respiratórias, como rinite e asma. O otorrinolaringologista Renato Roithmann explica que a intensificação dos sintomas se deve à maior concentração de pólen no ar e às variações climáticas típicas da estação. Os sintomas alérgicos, que incluem espirros, coceira e congestão nasal, podem durar semanas e são frequentemente confundidos com resfriados ou gripes.
Roithmann destaca que a rinite alérgica é uma inflamação causada pelo contato com alérgenos, diferentemente das infecções virais que provocam febre e dores no corpo. Embora não sejam consideradas doenças graves, as alergias respiratórias podem impactar negativamente a qualidade de vida, prejudicando o sono e o desempenho em atividades diárias. Para prevenir crises alérgicas, recomenda-se a lavagem nasal com soro fisiológico, evitar sair em horários de alta concentração de pólen e manter ambientes limpos.
A prevenção é essencial, especialmente para aqueles que convivem com rinite crônica. Roithmann alerta que o tratamento deve ser contínuo e que o uso indiscriminado de descongestionantes nasais pode levar à dependência. Com a chegada da primavera, é fundamental que os indivíduos adotem medidas para reduzir a exposição aos alérgenos e garantir uma melhor qualidade de vida durante esta estação.