A indústria automotiva frequentemente utiliza plataformas compartilhadas para desenvolver veículos com identidades visuais e propostas de mercado distintas. Essa abordagem, adotada por montadoras como Stellantis e Volkswagen, permite a redução de custos e acelera o lançamento de novos modelos, possibilitando que tecnologias avançadas cheguem a um público mais amplo. Ao compartilhar uma mesma arquitetura, as empresas conseguem diluir investimentos e oferecer produtos variados sem duplicar custos.
Um exemplo claro dessa prática é a picape Fiat Strada, que é vendida no México sob a marca Ram 700, mantendo as mesmas características estruturais. Além disso, a Peugeot Landtrek e a Fiat Titano são derivadas de um projeto conjunto com a chinesa Changan, demonstrando como acordos entre concorrentes podem resultar em veículos praticamente idênticos. Essa sinergia não se limita apenas a marcas rivais, mas também se estende a conglomerados que compartilham tecnologias entre suas filiais.
As implicações dessa estratégia são significativas, pois não apenas facilitam o acesso a inovações tecnológicas em modelos de entrada, mas também encurtam os ciclos de desenvolvimento. Com isso, os consumidores se beneficiam de uma gama mais ampla de opções no mercado, enquanto as montadoras conseguem otimizar seus processos produtivos e reduzir custos operacionais. Essa tendência deve continuar a moldar o futuro da indústria automotiva globalmente.