Na última sexta-feira, 26 de setembro, o espaço aéreo dinamarquês foi alvo de uma nova invasão de drones não identificados, resultando no fechamento do aeroporto civil de Midtjylland. As aeronaves sobrevoaram várias instalações militares, incluindo a maior base do país, Karup, levando as autoridades a mobilizarem uma resposta para proteger o espaço aéreo. Embora ainda não se saiba a origem exata dos drones, as suspeitas recaem sobre o governo russo, em um contexto de escalada de tensões na Europa.
As operações de drones não tripulados também afetaram outros aeroportos civis e bases militares na Dinamarca, como Copenhague e Skrydstrup. A União Europeia (UE) reagiu ao considerar a situação inaceitável e anunciou planos para construir um muro anti-drone nas fronteiras orientais, visando proteger os países da região contra incursões semelhantes. O comissário de Defesa da UE, Andrius Kubilius, destacou a necessidade urgente de ação, apesar dos desafios orçamentários e tecnológicos envolvidos na neutralização desses equipamentos.
A proposta de um muro anti-drone representa uma nova abordagem para lidar com ameaças aéreas não convencionais na Europa. Iniciativas semelhantes já estão sendo discutidas em países bálticos e na Polônia, onde barreiras tecnológicas estão sendo consideradas como parte das estratégias de defesa nacional. A situação ressalta a crescente preocupação com a guerra híbrida e a necessidade de medidas eficazes para proteger o espaço aéreo europeu contra novas formas de agressão.