A JBS S.A., que se tornou a maior processadora de carnes do mundo, enfrenta severas críticas nos Estados Unidos por sua atuação no mercado de carne bovina. A empresa, que se apresenta como guardiã da Amazônia, é vista como uma ameaça para os pecuaristas americanos, que se sentem pressionados a aceitar condições desfavoráveis impostas por um oligopólio dominado por quatro grandes empresas, incluindo a JBS. Muitos fazendeiros relatam que suas opções se limitam a aceitar essas imposições ou fechar suas porteiras.
Em 2021, a JBS anunciou metas ambiciosas de sustentabilidade, prometendo ser ‘net zero’ até 2040 e eliminar o desmatamento ilegal até 2025. No entanto, investigações revelaram que essas promessas eram mais uma estratégia de marketing do que compromissos reais. A empresa foi acusada pelo Estado de Nova York de ‘greenwashing’, e documentos internos indicam que, enquanto promovia uma imagem ambientalmente responsável, seus executivos planejavam aumentar a produção sem reduzir as emissões.
O impacto dessa concentração de mercado é profundo, resultando em margens de lucro reduzidas e insegurança econômica para pequenos pecuaristas nos EUA. O caso da JBS reflete uma hipocrisia na política ambiental brasileira, onde o governo Lula promove uma imagem verde enquanto financia práticas que desrespeitam a legislação ambiental. Essa situação levanta preocupações sobre a verdadeira natureza da inserção internacional do Brasil, que parece exportar não apenas produtos, mas também um modelo econômico prejudicial aos pequenos produtores.

