A dentista Síntia Prestes, membro da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), alerta que o mau hálito constante pode ser um indicativo de problemas de saúde. Durante uma campanha anual de conscientização, ela destacou que cerca de 30% da população brasileira sofre com a halitose, e 90% dos casos têm origem em questões bucais, como gengivite e cáries. Os outros 10% podem estar relacionados a problemas gastrointestinais ou pulmonares, tornando essencial o diagnóstico correto.
A campanha visa desmistificar o tema e levar informações claras à população, ressaltando que o mau hálito não deve ser tratado apenas como um tabu ou piada. Prestes também alertou sobre os riscos da higienização excessiva, que pode agravar o problema, e a importância de hábitos simples como a hidratação e uma higiene bucal equilibrada. Além disso, a halitose pode ter um impacto emocional significativo, especialmente em crianças que enfrentam bullying devido ao problema.
O tratamento é possível e deve ser iniciado com a consulta a um dentista especializado. A ABHA disponibiliza profissionais capacitados para lidar com a halitose, e a campanha inclui o aplicativo SOS Mau-Hálito, que oferece suporte e informações para aqueles que buscam ajuda. A mensagem central é de esperança: com o tratamento adequado, é possível superar essa condição.