Família defende inocência de suspeito na morte de ex-delegado em SP

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

A família de Flávio Henrique Ferreira de Souza, de 24 anos, afirma que ele é inocente e estava no Grajaú, na Zona Sul de São Paulo, no dia em que o ex-delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, foi executado em Praia Grande, no litoral paulista. O crime ocorreu em 15 de setembro, quando Ruy, conhecido por seu trabalho contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), foi cercado e alvejado por criminosos. A Polícia Civil encontrou digitais de Flávio em um veículo utilizado na ação e decretou sua prisão temporária, mas ele permanece foragido.

A mãe de Flávio, que teme represálias, defende que seu filho é trabalhador e não possui antecedentes criminais. Ela relata que Flávio estava com amigos no Grajaú no dia do crime e apresenta gravações que o mostram circulando pela região. A investigação da Secretaria da Segurança Pública (SSP) prossegue para esclarecer as circunstâncias do homicídio e responsabilizar todos os envolvidos, com a polícia já tendo identificado oito suspeitos.

O assassinato de Ruy Ferraz Fontes levanta questões sobre a segurança pública e a atuação do PCC em São Paulo. O ex-delegado tinha um histórico de combate à facção criminosa e já havia recebido ameaças de morte. As autoridades trabalham com duas linhas de investigação: a possibilidade de vingança do PCC ou uma emboscada relacionada ao seu cargo como secretário em Praia Grande. O desdobramento deste caso pode impactar a percepção pública sobre a segurança na região e a eficácia das investigações policiais.

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