O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil Pinto, denunciou na Assembleia Geral das Nações Unidas a presença militar dos Estados Unidos no Caribe, descrevendo-a como uma ‘ameaça ilegal e imoral’. Em meio a uma crise militar crescente entre a Venezuela e os EUA, Pinto criticou as agressões norte-americanas e mencionou barcos destruídos nos últimos meses, enfatizando a defesa da soberania venezuelana e a necessidade de paz na região.
Durante seu discurso, o chanceler também condenou as ações dos EUA em outros países e reafirmou a importância da parceria estratégica com a Rússia. Ele elogiou a luta do povo russo contra o neonazismo e reiterou o direito da Venezuela de se proteger contra atos de agressão. Essa declaração ocorre em um momento de intensificação das tensões entre os dois países, levantando questões sobre a segurança regional e as possíveis repercussões no cenário internacional.
As declarações de Pinto na ONU refletem um posicionamento firme da Venezuela em relação à sua soberania e à influência dos EUA na América Latina. A crítica à presença militar americana não apenas destaca as tensões bilaterais, mas também sugere um alinhamento mais próximo da Venezuela com potências como a Rússia, o que pode ter implicações significativas para a dinâmica geopolítica na região.