A China se destaca na corrida global da robótica, utilizando mais de dois milhões de robôs em suas fábricas. No ano passado, o país adicionou cerca de 300 mil novos dispositivos à sua força de trabalho, um número que supera a soma total de robôs em uso no restante do mundo. Em contraste, os Estados Unidos, que competem com a China pela liderança tecnológica, incorporaram apenas 34 mil máquinas no mesmo período.
Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação, participou do Olhar Digital News para discutir essa disparidade crescente. Os dados da Federação Internacional de Robótica revelam que a China não apenas lidera em números absolutos, mas também está se distanciando em termos de inovação e aplicação de robôs nas indústrias. Essa diferença pode ter implicações significativas para a competitividade global e a economia das duas nações.
As consequências dessa corrida tecnológica são profundas, pois a automação pode transformar setores inteiros e impactar o mercado de trabalho. A superioridade da China na adoção de robôs pode reforçar sua posição como líder em tecnologia, enquanto os EUA enfrentam desafios para recuperar terreno. A análise de Igreja sugere que a resposta americana deve ser rápida e eficaz para não ficar ainda mais atrás na inovação.