O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na última quinta-feira, 25 de setembro, uma ordem executiva que autoriza a aplicação da pena de morte em determinados crimes cometidos em Washington D.C. Durante a cerimônia no Salão Oval, Trump declarou que não toleraria crimes violentos na capital e enfatizou que assassinatos devem ser punidos com pena capital. A Casa Branca detalhou que a nova determinação obriga procuradores federais a buscar a pena de morte em todos os casos cabíveis, embora não tenha especificado quais crimes além do homicídio estariam incluídos.
A medida representa um novo capítulo na intervenção federal na segurança da capital, que desde agosto está sob controle direto do governo Trump. O presidente justificou sua decisão afirmando que Washington enfrenta índices alarmantes de violência, uma afirmação contestada por autoridades municipais. A ordem executiva surge após Trump destacar que não houve assassinatos registrados na cidade nas últimas quatro semanas, resultado que atribui à intervenção federal e ao envio de tropas da Guarda Nacional.
Essa ação reforça a estratégia do republicano de se apresentar como o presidente da ‘lei e ordem’, ampliando o alcance do poder federal sobre uma cidade governada majoritariamente por democratas. Desde 1973, Washington D.C. conquistou autonomia limitada, mas permanece sob supervisão do Congresso. A decisão de Trump pode gerar novos debates sobre a eficácia e as implicações da aplicação da pena de morte em um contexto urbano complexo.