Vagner Borges Dias, conhecido artisticamente como ‘Latrell Brito’, é identificado como o principal responsável por um esquema de fraudes em licitações do PCC, com condenações que somam mais de 50 anos de prisão. Além das sentenças criminais, ele enfrenta uma série de processos na Justiça do Trabalho, onde empresas ligadas a ele foram condenadas por não pagarem verbas rescisórias e FGTS a ex-empregados. A Justiça de Cubatão determinou o bloqueio de R$ 20 mil para cobrir dívidas trabalhistas, enquanto outras decisões reconheceram a responsabilidade solidária de cinco empresas associadas a Vagner. A Operação Munditia, conduzida pelo Ministério Público, expôs a simulação de disputas em licitações que totalizavam mais de R$ 200 milhões em municípios da Grande São Paulo. Conversas interceptadas revelaram que Vagner e seus sócios combinavam previamente os resultados das licitações, discutindo a divisão de propinas com agentes públicos. Com mais de 900 mil seguidores nas redes sociais, Vagner também é suspeito de estar envolvido em um amplo esquema de corrupção, com evidências encontradas em seu celular que incluem imagens de armas e grandes quantias em dinheiro. Suas condenações incluem 26 anos por lavagem de dinheiro e 32 anos por fraudes em licitação, além da determinação judicial para perdimento de imóveis considerados de origem criminosa.
Líder do PCC, ‘Latrell Brito’ acumula processos trabalhistas e condenações
