Os juros futuros no Brasil caíram nesta terça-feira, refletindo a expectativa de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve e o clima eleitoral. Após um início de pregão sem direção definida, as taxas se ajustaram, com a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 caindo para 13,950%. O cenário otimista global e a taxa de desemprego no Brasil, que atingiu um recorde histórico de 5,6%, também influenciaram essa tendência.
O Comitê de Política Monetária (Copom) se prepara para sua decisão, enquanto o mercado observa a possibilidade de uma candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, à presidência em 2026, especialmente após notícias sobre a saúde debilitada do ex-presidente Jair Bolsonaro. Economistas destacam que a expectativa é de manutenção da Selic em 15%, mas há discussões sobre o início de cortes em dezembro, impulsionadas pela flexibilização da política monetária nos EUA.
As movimentações no mercado financeiro estão fortemente ligadas às decisões do Fed, com 96% dos agentes esperando uma redução de 0,25 ponto porcentual na próxima reunião. Além disso, projetos legislativos que visam isenções fiscais e limites para a dívida pública estão sendo discutidos no Senado, o que pode impactar ainda mais o cenário econômico brasileiro. O mercado permanece cauteloso, mas otimista com as perspectivas futuras.