O Senado dos EUA aprovou, em 15 de setembro de 2025, Stephen Miran, um dos principais conselheiros econômicos do ex-presidente Donald Trump, para um assento na diretoria do Federal Reserve (Fed). A votação foi marcada por uma divisão partidária acentuada, resultando em 48 votos a favor e 47 contra, com todos os republicanos apoiando a nomeação e todos os democratas se opondo. A confirmação de Miran ocorre em um momento crucial, às vésperas da votação das taxas de juros, aumentando a influência da Casa Branca sobre o banco central. A nomeação gerou controvérsias, especialmente após Miran afirmar que manteria seu cargo como presidente do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca, mesmo em licença não remunerada. Os democratas alertaram que essa situação pode comprometer a independência do Fed, levantando questões sobre a política monetária futura e a relação entre o governo e o banco central.