Deputados do PL usaram as redes sociais nesta segunda-feira, 15 de setembro de 2025, para criticar a proposta de ‘anistia light’ defendida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). O projeto sugere a redução das penas dos envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro, mas não inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) expressou sua indignação no X, afirmando que ‘anistia light é o caramba’.
O deputado Hélio Lopes (PL-RJ) também se manifestou, afirmando que ‘não existe anistia light’, defendendo que a anistia deve ser geral e irrestrita ou não deve existir. Ele ressaltou que Bolsonaro, atualmente inelegível, continua sendo um candidato viável à Presidência em 2026 e expressou seu desejo de encontrar o ex-presidente. A discussão sobre a proposta levanta questões sobre a justiça e a política brasileira, especialmente em um momento em que muitos clamam por uma resolução definitiva para os conflitos políticos recentes.
As declarações dos deputados refletem um clima tenso no cenário político nacional, onde a busca por justiça e a definição das responsabilidades dos envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro continuam a ser temas centrais. A oposição ao projeto de ‘anistia light’ pode indicar uma resistência maior à ideia de qualquer forma de clemência que não inclua todos os envolvidos, incluindo figuras proeminentes como Bolsonaro. O desdobramento dessa situação poderá impactar as eleições futuras e a dinâmica política no Brasil.
