Neste domingo (14), bombardeios israelenses no norte da Faixa de Gaza resultaram na morte de mais de 40 pessoas, conforme relatado por agências de notícias e autoridades locais. Os ataques aéreos, que também deixaram dezenas de feridos, atingiram áreas civis, incluindo as proximidades do Hospital Al-Quds, uma das principais unidades de saúde da região. Fontes hospitalares, incluindo o Crescente Vermelho, confirmaram a chegada de múltiplos feridos e corpos ao local.
O aumento da violência ocorre em um contexto de crescente isolamento diplomático de Israel, com mais de 140 países da ONU votando a favor do reconhecimento do Estado Palestino, enquanto apenas 10 nações se opuseram. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, intensificou seu discurso contra a existência de uma nação palestina, o que contribui para o impasse nas negociações de cessar-fogo. Além disso, no sul da Faixa de Gaza, outros ataques foram registrados, incluindo um que atingiu um ponto de distribuição de alimentos em Rafah, resultando em mais mortes e feridos.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmam que seus ataques visam alvos militares, mas grupos de direitos humanos e a ONU pedem investigações sobre as ofensivas que têm atingido áreas civis. A situação continua a se deteriorar, levantando preocupações sobre a proteção dos civis e a necessidade urgente de um cessar-fogo duradouro na região.