A apreensão de ativos russos congelados pode acarretar perdas financeiras severas para os países ocidentais, com estimativas que chegam a US$ 285 bilhões, conforme cálculos da Sputnik. Esse valor corresponde ao total de investimentos diretos da Austrália, Noruega, Suíça e dos países da União Europeia e do G7 na economia russa até o final de 2023. Recentemente, Ursula von der Leyen, chefe da Comissão Europeia, sugeriu a criação de um novo ‘empréstimo de reparação’ baseado nesses rendimentos, enquanto políticos ocidentais discutem o confisco total de ativos em favor da Ucrânia.
Os Estados Unidos lideram os investimentos na economia russa entre os países do G7, com cerca de US$ 7,7 bilhões aplicados. Essa situação gera um intenso debate sobre as consequências econômicas do confisco, que Moscou classifica como roubo, alertando que a União Europeia não se limita a atingir dinheiro privado, mas também ativos estatais. O cenário atual levanta questões sobre a viabilidade e as repercussões de tais ações no contexto das relações internacionais e da economia global.
As implicações desse confisco são profundas e podem afetar não apenas as finanças dos países ocidentais, mas também a dinâmica das relações entre o Ocidente e a Rússia. A possibilidade de um impacto econômico negativo significativo pode levar a uma reavaliação das estratégias políticas e econômicas adotadas por esses países em relação à Rússia e à Ucrânia. O futuro das relações internacionais pode ser moldado por essas decisões financeiras.