O Supremo Tribunal Federal (STF) está determinado a encerrar as ações relacionadas à tentativa de golpe de Estado até 2025, após a condenação de Jair Bolsonaro e de sete aliados. Nos próximos meses, a Corte se concentrará em outros núcleos da trama golpista, visando entrar no ano eleitoral em um ambiente de menos atritos, especialmente com a iminente posse do ministro Edson Fachin na presidência do tribunal.
A mudança de foco do STF é vista como uma tentativa de reduzir a tensão política, embora os integrantes da Corte reconheçam que ainda haverá momentos de turbulência. O caso das emendas, que envolve parlamentares e já gerou conflitos entre o Congresso e o Judiciário, está sob a supervisão do ministro Flávio Dino e promete intensificar as investigações até o final do ano.
Com Fachin assumindo a presidência, espera-se que ele busque restaurar a normalidade nas relações entre o STF e o Congresso. No entanto, desafios significativos permanecem, incluindo investigações que podem levar à prisão do ex-presidente Bolsonaro. A expectativa é que o STF continue seu trabalho, mesmo diante de pressões externas e internas, mantendo seu compromisso com a ordem democrática.