O médico brasileiro Ricardo Barbosa pediu desculpas à família de Charles Kirk, um ativista conservador assassinado nos Estados Unidos, após ter seu visto americano revogado por supostamente elogiar o crime em uma postagem nas redes sociais. Em uma declaração, Barbosa se referiu ao comentário como uma ‘colocação infeliz’ e afirmou que recebeu ameaças de morte desde então. A revogação do visto foi anunciada pelo vice-secretário de Estado dos EUA, Christopher Landau, que também alertou sobre a impossibilidade de Barbosa obter um novo visto no futuro.
O neurocirurgião, que atua em Pernambuco, teve sua conduta questionada pelo Conselho Regional de Medicina (Cremepe), que iniciou uma sindicância em resposta à repercussão negativa nas redes sociais. Barbosa, que se formou pela Universidade Federal de Pernambuco e possui experiência internacional em cirurgia, foi demitido da clínica Recife Day Clinic, que enfatizou seu compromisso com a ética médica e a diversidade de opiniões. O médico alegou que sua postagem original foi distorcida e utilizada por pessoas que o ameaçam.
O assassinato de Charles Kirk ocorreu durante um evento na Universidade Utah Valley, e Tyler Robinson, o suspeito do crime, foi preso e acusado de homicídio qualificado. O caso gerou uma onda de discussões sobre liberdade de expressão e as consequências das postagens nas redes sociais, especialmente em um contexto polarizado como o atual. A situação de Barbosa levanta questões sobre a responsabilidade dos profissionais de saúde em suas declarações públicas e o impacto que isso pode ter em suas carreiras.