A biofilia, conceito que une natureza e arquitetura, tem demonstrado impactos significativos na saúde e no bem-estar das pessoas. Estudos revelam que ambientes que incorporam elementos naturais, como luz solar e vegetação, podem aumentar a produtividade em até 15% e reduzir o estresse. Essa tendência ganhou força durante a pandemia, quando a necessidade de espaços mais saudáveis se tornou evidente.
A psicóloga Dariene Castellucci, de Ribeirão Preto (SP), destaca que a conexão com a natureza é fundamental para regular emoções e melhorar indicadores fisiológicos. Ambientes biofílicos beneficiam todas as idades, desde crianças até idosos, promovendo aprendizado, reduzindo sintomas de ansiedade e solidão. A arquiteta Camila Strang ressalta que pequenas mudanças, como a inclusão de plantas e ventilação natural, podem transformar a rotina e criar espaços mais saudáveis.
A busca por ambientes biofílicos se intensificou após a pandemia, refletindo uma necessidade crescente de reconexão com a natureza. Essa integração não apenas melhora a qualidade de vida, mas também transforma lares e locais de trabalho em espaços mais acolhedores e produtivos. A biofilia se apresenta, assim, como uma resposta essencial à vida urbana contemporânea.