A Copa do Mundo de Rúgbi feminino, que ocorre na Inglaterra até 27 de setembro, destaca-se pela participação da seleção brasileira, as Yaras. Apesar das derrotas, a equipe celebra cada momento da competição. Um aspecto inovador é o uso de protetores bucais equipados com LEDs que acendem em caso de impactos fortes na cabeça, conforme explica Adam Bartsch, diretor científico da Prevent Biometrics.
Esses dispositivos conectam-se via Bluetooth a computadores e smartphones dos árbitros e médicos, permitindo a interrupção imediata do jogo para exames de concussão. Embora não diagnostiquem lesões, esses protetores ajudam na prevenção e detecção precoce de problemas cerebrais, uma preocupação crescente no esporte. A aceitação foi alta entre as jogadoras, com apenas duas optando por não usar devido a aparelhos ortodônticos.
A introdução dessa tecnologia no rúgbi feminino pode ter implicações significativas para a segurança dos atletas, especialmente em um contexto onde lesões cerebrais são um tema debatido em várias modalidades esportivas. O caso dos cérebros do boxeador Éder Jofre e do zagueiro Bellini, oferecidos para estudo, reforça a urgência dessa discussão no Brasil e no mundo.