Avanços tecnológicos ajudam a Polícia Federal a combater o crime no Brasil

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

No dia 25 de março de 2020, em Teresina (PI), um gerente da Caixa Econômica Federal foi sequestrado ao chegar em casa e mantido refém até o dia seguinte. A Polícia Federal assumiu a investigação e, quatro anos depois, o principal acusado foi condenado a 16 anos de prisão, em grande parte devido a evidências biológicas que confirmaram sua participação no crime. O uso de tecnologias avançadas, como DNA e reconhecimento facial, tem se mostrado fundamental para a resolução de casos complexos e identificação de líderes do crime organizado no Brasil.

O caso do gerente da Caixa é apenas um exemplo entre muitos em que a tecnologia desempenhou um papel decisivo nas investigações policiais. A PF tem utilizado não apenas o DNA, mas também câmeras de reconhecimento facial e drones para monitorar áreas críticas, especialmente nas fronteiras do Brasil. O superintendente da PF em Mato Grosso do Sul destacou que essas ferramentas são essenciais para combater organizações criminosas, especialmente em regiões onde a presença policial é limitada.

Além do impacto imediato na resolução de crimes, o avanço tecnológico na segurança pública também traz implicações mais amplas para a sociedade brasileira. A implementação de sistemas como a ABIS (Solução Automatizada de Identificação Biométrica) promete melhorar a identificação de indivíduos e facilitar investigações futuras. Com o aumento da eficácia das operações policiais, espera-se uma redução na criminalidade e um fortalecimento da confiança da população nas instituições de segurança.

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