O Reino Unido decidiu não seguir adiante com a proposta de desviar raios solares para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. A ideia, que visava refletir a luz solar de volta ao espaço, foi rejeitada por legisladores do Comitê de Auditoria Ambiental, que alertaram sobre os riscos potenciais para a vida marinha e ecossistemas, além de não abordar as causas fundamentais do aquecimento global. A declaração do governo britânico ocorre após um alerta de cientistas sobre a inviabilidade e os altos custos dessa tecnologia.
A geoengenharia climática, que ganhou destaque nos últimos anos, propõe soluções em larga escala para enfrentar as mudanças climáticas. No entanto, a proposta de resfriar artificialmente as regiões polares foi considerada cara e arriscada, levando os legisladores a questionar sua eficácia e segurança. O governo britânico reafirmou que não há planos para implementar essa tecnologia na Antártida ou em qualquer outro lugar, mas continuará a colaborar com parceiros internacionais em pesquisas sobre o tema.
Além disso, um recente relatório da União Europeia destacou que os benefícios da geoengenharia são incertos e podem ser explorados por agentes mal-intencionados. O bloco europeu já se comprometeu a participar de esforços internacionais para avaliar intervenções em larga escala para combater as mudanças climáticas, refletindo a crescente preocupação global com o aquecimento do planeta.

