A jornalista italiana Francesca Del Vecchio, do ‘La Stampa’, denunciou sua expulsão da Global Sumud Flotilla, que se dirigia à Faixa de Gaza, onde ocorre um intenso conflito entre Israel e Hamas. Em relato, Del Vecchio afirmou que foi chamada de ‘jornalista perigosa’ e retirada da embarcação, onde pretendia cobrir a missão. Ela expressou sua indignação ao afirmar que seu papel como repórter era observar e relatar sem restrições, ressaltando que a expulsão representa uma perda de oportunidade para o jornalismo.
Del Vecchio descreveu o processo de embarque em Catânia, onde os participantes foram obrigados a entregar seus celulares e passar por revistas corporais sob o pretexto de segurança. Apesar de inicialmente receber permissão para cobrir a expedição, a situação mudou quando um membro do ‘Conselho de Administração’ a informou sobre sua expulsão devido à suposta revelação de informações sensíveis. A jornalista tentou dialogar sobre as exigências de sua profissão, mas foi surpreendida por um ativista que alegou que ela não era confiável.
A expulsão de Del Vecchio levanta questões sobre a liberdade de imprensa em contextos de conflito e a segurança dos jornalistas. Sua experiência evidencia os desafios enfrentados por profissionais da mídia em situações delicadas, onde a transparência e a cobertura independente são frequentemente comprometidas. O incidente também destaca a tensão entre ativistas e jornalistas, especialmente em missões humanitárias em áreas de conflito.