Na quinta-feira (11), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento de Jair Bolsonaro e mais sete réus, condenando-os por envolvimento em uma trama golpista. As penas variam de 2 a 27 anos de prisão, com Bolsonaro recebendo a maior condenação de 27 anos e 3 meses, um marco inédito na história política brasileira. Os advogados dos condenados aguardam a publicação do acórdão para apresentar recursos, enquanto críticas à decisão já surgem entre os defensores.
O julgamento, que se estendeu por cinco dias, resultou em penas que consideraram tanto os agravantes quanto os atenuantes previstos no Código Penal. Além da pena de prisão, os réus também enfrentarão outras sanções, como a perda de direitos políticos e mandatos. O ex-presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, foi condenado por crimes como organização criminosa e golpe de Estado, com suas penas somadas totalizando 27 anos e 3 meses.
Com a decisão do STF, um novo capítulo se inicia no processo judicial, onde as defesas têm um prazo de até 60 dias para recorrer. A expectativa é que a execução das penas ocorra somente após o trânsito em julgado dos recursos, o que pode levar até o fim de 2025. A defesa de Bolsonaro expressou indignação e discorda da decisão, afirmando que ele não atentou contra o Estado Democrático e não participou dos atos criminosos.