As defesas dos oito réus condenados na ação penal da trama golpista se mobilizam para contestar o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que resultou em penas superiores a 20 anos para Jair Bolsonaro e seus aliados. Os advogados planejam utilizar embargos de declaração para questionar inconsistências no cálculo das penas e pleitear a prisão domiciliar, citando problemas de saúde e idade avançada dos condenados. A defesa de Bolsonaro, liderada pelo advogado Paulo Bueno, já anunciou a intenção de protocolar um pedido de prisão domiciliar em Brasília, logo após a publicação do acórdão, prevista para ocorrer em até 60 dias. Caso os recursos sejam rejeitados, as defesas consideram a possibilidade de recorrer a tribunais internacionais, como a Corte Interamericana de Direitos Humanos, argumentando cerceamento do direito de defesa durante o julgamento.