Na quinta-feira, 11 de setembro de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. A decisão foi tomada por quatro votos a um, com a divergência do ministro Luiz Fux, que se opôs à condenação de alguns réus. A sessão que culminou na sentença durou cinco dias e contou com a participação dos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin, presidente da 1ª Turma.
O julgamento envolveu oito réus, incluindo figuras proeminentes como ex-ministros e deputados, todos acusados de participar de uma organização criminosa armada e tentativas de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A ministra Cármen Lúcia destacou que a vaidade dos réus deixou rastros evidentes do golpe planejado. A condenação de Bolsonaro representa um marco na história política do Brasil, refletindo a luta contínua pela defesa da democracia no país.
As implicações dessa decisão são profundas, pois não apenas afetam a vida política de Bolsonaro e dos outros réus, mas também levantam questões sobre a resiliência das instituições democráticas brasileiras. O caso poderá influenciar futuras eleições e a percepção pública sobre a justiça no Brasil. Além disso, a condenação pode servir como um alerta para outros políticos sobre as consequências legais de ações antidemocráticas.