O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), enfrenta críticas severas após seu voto na ação que investiga a trama golpista. Um colega da Primeira Turma o rotulou de ‘traidor’, afirmando que Fux ignorou provas cruciais e apresentou uma interpretação distorcida dos crimes previstos no Código Penal. A declaração foi feita em meio a um clima de tensão no tribunal, onde o voto de Fux, que absolveu Jair Bolsonaro e condenou outros réus, gerou risadas entre os magistrados.
Durante o julgamento, Fux condenou o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o general Braga Netto, mas sua decisão de absolver Bolsonaro provocou reações adversas. O colega criticou a abordagem de Fux, sugerindo que ele poderia ter agido de maneira mais honesta e respeitosa com seus pares. A maioria dos membros da Primeira Turma condenou os réus a penas superiores a 20 anos, evidenciando a divisão de opiniões dentro do STF.
As implicações desse episódio vão além das piadas internas, refletindo uma crise de confiança e coesão no Supremo Tribunal Federal. A reação ao voto de Fux pode impactar a percepção pública sobre a integridade do tribunal e suas decisões em casos sensíveis, especialmente em um momento em que a política brasileira está sob intenso escrutínio. O desdobramento dessa situação poderá influenciar futuras deliberações e a dinâmica entre os ministros do STF.